Uma carta ao meu primeiro amor
Já tive para publicar isto há algum tempo atrás... Mas achei que seria estranho. Hoje em dia, quero lá saber se será estranho, se faz comichão, se faz doer a alma, se dá para fazer o pino! Sou eu. Faz parte de quem sou. Fez, faz e fará parte de mim.
"Amei-te embora não soubesse. Sim, amei-te. Não se gosta somente de alguém que, quase, vinte anos depois ainda se mantém guardado a 7 chaves no peito (dizem que é no lado esquerdo, mas sei lá!). Dizem que uma paixão dura seis meses. E quase duas décadas não são seis meses. Também dizem, os velhos (raios partam os velhos!), que um grande amor nunca se esquece. E passo quase todas as manhãs a ouvir isto...quando me contam histórias de amor vencidas em que se casaram com o amor da vida deles, quando me contam das amarguras dos amores deixados no passado e que, ainda hoje, lhes faz moça no coração. Tanta vez me pergunto a mim mesma, se serei eu um dia, num banco de café, a contar à empregada de balcão sobre ti. Raios, será que vou falar de ti quando estiver uma velha "caquética"?! Deverias de achar uma piada imensa...imagino!
Mas, se um dia for essa velhinha no banco do café, espero que não o fale por mágoa, arrependimento, tristeza... Se bem que é impossível alguma vez falar de ti estando triste. A tua recordação sempre me trouxe um sorriso e, sei de certeza-certezinha, que independentemente do futuro, falarei de ti sempre com um sorriso nos lábios e outro no peito."
Et voilá!