Pérolas do puto
Já aqui falei do irmão da minha afilhada.
O miúdo é um pintas!
Antes do(a) Covid, passávamos imenso tempo juntos lá no café. Na rua há um jardim. Numa das vezes, andava o miúdo a tentar trepar árvores quando a mãe lhe grita: "Sai daí, Miguel, ou vais partir os dentes"
Ao que o puto lhe responde: "Não faz mal, mãe. Eles são para cair".
Em outra das vezes o cachopo pedia-me para o segurar ao colo e fazer meio que acrobacias como sempre lhe fiz! O problema é que o puto quer sempre mais e mais e mais e já pesava o dobro de antes-Covid.
Disse-lhe que já estava cansada. Resposta: "fogo, Vânia. Estás mesmo velha".
Quando mudaram de casa, fui jantar com eles. Como de costume, ia ajudar a minha comadre.
O cachopo: "Não. Eu vou ajudar a mãe. Tu ficas aqui a brincar comigo" (Descobri que o puto é omnipresente.)
Vai a correr até á porta da sala, sem sair de onde estávamos, e diz: "Já fui á mãe e ela diz que não precisa de ajuda para eu vir tomar conta de ti"
Comprei-lhe um livro de actividades e disse que quando fizesse tudo lhe dava uma prenda. Há uns meses perguntei pelo livro, se já tinha acabado. "A princesa estragou. Não posso acabar. Vale na mesma, a culpa não foi minha!"
(a princesa é a minha afilhada. Este puto joga sujo!)